Alzheimer se propaga no cérebro da mesma forma que uma infecção

Fábio Caló é um psicólogo com mais de 25 anos de experiência, especialista em Terapia Comportamental, membro da ACBr, mestre pela UnB e fundador do Inpa Psicologia, Inpa Online e FC Mentoring & Consulting. É conhecido por seus trabalhos em terapia de casal e sexual, além de orientações baseadas em ciência que transformam vidas.

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A propagação do mal de alzheimer

De acordo com um estudo publicado na versão revista PLoS One, o Alzheimer se propaga no cérebro através das conexões cerebrais.
O que acontece com quem é acometido pelo mal de  alzheimer é que a agregação de uma proteína chamada Tau, em forma de filamentos. De modo que, explode e destrói progressivamente o conjunto das células nervosas próximas.

Eles tiveram o cérebro analisado em diferentes momentos, ao longo de 22 meses de pesquisa.

Os autores comprovaram que, à medida em que os ratos envelheciam; a proteína se propagava pelo cérebro através de uma passagem anatômica. Desde o córtex entorrinal – parte importante para a memória – até o hipocampo e neocórtex.

Dessa forma, é importante perceber que um dos principais sinais do alzheimer é o efeito negativo que a memória sofre.

Outros estudos com humanos já haviam demonstrado que a doença passa por este tipo de propagação. Mas, conforme explica o coautor do estudo Scott Small, não permitiam demonstrar com clareza se o alzheimer se propagava diretamente de uma região para outra.

A progressão observada nos ratos é similar ao que se observa nos primeiros estágios da doença em humanos, conforme Karen Duff, professora de Patologia e principal autora do estudo.

A nova descoberta sugere que bloquear este processo em estágios iniciais pode impedir a propagação do mal de alzheimer. Entretanto, novos estudos ainda precisam ser realizados.

Inpa – Instituto de Psicologia Aplicada, Asa Sul, Brasília – DF, Brasil

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